terça-feira, 19 de março de 2013

Minhas palavras, meus amores...



Como posso amar tantas as palavras quando muitas vezes elas me traem, me entregam, me enganam?
Suponho que seja um daqueles amores, inevitáveis, intensos e incondicionais.
Daqueles que no primeiro olhar a gente já suspeita que vai ser amor  e depois do primeiro beijo temos certeza que sempre foi.
Da espécie que quanto mais a gente foge, mas a gente encontra e cada vez que tentamos cortar mais a gente cola, emenda, se entrega, se envolve quase sem querer...
Do tipo inconstante e contraditório que ao mesmo tempo faz você se sentir mais vivo e te enlouquece, mas só de imaginar como seria sua vida se isso não existisse você pensa que preferia não existir porque nada mais faria sentido, te deixando assim sem escolha.
Engraçado pensar que como em todos os meus outros casos de amor eu sempre sei que vai ser mesmo antes de conhecer. 
Quando eu tinha cinco anos fui chorando até o meu pai dizendo que eu tinha medo de nunca conseguir escrever...
Assim como a intuição, a insegurança e o receio sempre foram parte de mim, principalmente nas minhas maiores paixões.
Acredito que essa não é uma característica só minha, acho que a maioria das pessoas teme ter o que mais quer por temer perder. Tem medo de sorrir por ter medo de chorar.
Assim como para mim é com a escrita, para algumas pessoas é com a música, o cinema, o teatro, a dança...
O importante é nunca desistirmos dos nossos sonhos.
Que a vontade vença a acomodação, a coragem prevaleça o acanhamento e que o desejo seja sempre maior que o medo do fracasso.
Quem não se aventura, não vive e perde a possibilidade de alcançar, tendo como única opção a derrota.
Não pense que correr o risco pode custar caro, pois o amor, em todas as suas formas, sempre vale a pena.

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