Já comentei aqui na Ilha sobre o meu interesse pelos mistérios da vida, minha curiosidade sobre as diferentes formas de ver e entender as mesmas coisas, estudar diferentes religiões, teorias, filosofia e ciência.
Quando me perguntam qual a minha religião, respondo que sou Espirita Kardecista, embora o Espiritismo seja uma filosofia e não uma religião e eu também acredite em muitas crenças do Hinduísmo, esteja encantada pelo Budismo e sinta afinidade por outros ensinamentos que tenho estudado. A verdade é que eu acredito. I’m a believer.
No entanto, até o momento, a teoria filosófica que mais tive a oportunidade de me aprofundar realmente foi a Kardecista.
Desde o ano passado tenho frequentado um curso que tem duração total de quatro anos sobre essa doutrina.
Nesse curso são abordados vários tipos de temas, desde a pluralidade dos mundos até a metempsicose, segundo a visão de Allan Kardec e outros grandes pensadores, como, por exemplo, Sócrates.
Semana passada teve plantão de dúvidas e debate dos temas abordados desde o começo do ano.
Algumas aulas atrás o professor havia explicado que conforme o espirito vai evoluindo ele vai se libertando de seus vícios e paixões. Entendem-se como vício e paixões, maus hábitos de comportamento ou mesmo sentimentos de baixa moral, não muito nobres por assim se dizer.
Desde essa aula eu tinha ficado com uma dúvida e resolvi perguntar: Seria a paixão propriamente dita um vício? Os espíritos mais evoluídos se apaixonam ou esse é um sentimento de caráter unicamente de espíritos que ainda se encontram em baixo grau evolutivo?
Para o meu alivio a resposta foi que não, esse não é um sentimento "baixo". O professor explicou que existem muitos relatos sobre a vida de casal, paixão e amor entre espíritos mais evoluídos ou mesmo em Planetas mais avançados e que isso acontecia de uma forma mais pura e intensa, desvinculado de sentimentos de ciúmes, orgulho, inveja e posse, que era um sentimento maior que o amor, um sentimento que nós nem conhecemos o nome mas que explicar a qualquer ser humano o que era esse sentimento era a mesma coisa do que tentar explicar a teoria da relatividade para o seu animal de estimação, já que ainda não possuímos esse tipo de compreensão e que não podemos compreender algo que nunca sentimos, apesar de eu discordar em parte, mas não vou entrar nesse mérito...
Eis então que uma colega do curso disse: Esse sentimento deve se chamar Brigadeiro.
Claro, que todos deram risada, mas sabe que eu achei que foi no mínimo uma boa sugestão rs =p
